Posts Tagged ‘The Libertines’

h1

(2002) The Libertines – Up The Bracket

Junho 18, 2009


upthebracketNotas:

Kee-a [ 10 ] Dr. Zappia [ x ] Rogues [ x ]

Kee-a: Ano 2001: não havia espaço para rock no cenário internacional. Ao menos, não o rock tradicional. Se por um lado o Nu (ou “new” como queiram) Metal e sua mescla com o Rock Industrial trouxe bandas inovadoras como o Rammstein, por outro gerou uma infestação de “rock-hip-hopado” que se alastrou pelos continentes numa contaminação que encheu as rádios de lixo. Se o Linkin Park era uma bandinha pop, ao menos era original. (se não cometesse a besteira de só ter feito Ctrl C e Ctrl V nos álbuns sucessores). Foi então que surgiu na mídia um salvador: The Strokes.

Os Strokes lideraram o renascimento do rock britânico, e ironicamente era uma banda americana! Mas o maior mérito dos Strokes não foram suas músicas! Foi sua liderança na ressurreição conjunta a reinvenção do rock no resto do mundo. E nesse ponto, a criatura superou o criador. Surgiu na Inglaterra The Libertines.

O som do Libertines facilmente se diferencia do som dos Strokes. Então, por que os citei com tanta importância? Simples, porque se não houvesse a revolução (ou diria a re-volta) impulsionada por eles, bandas como a dos libertinos nunca conseguiriam atingir o espaço que de fato ocuparam.

“Up Th Bracket” é facilmente o melhor trabalho de Indie Rock desta década. E vou além: Pete Doherty e Carl Barat são (ou, infelizmente, foram) os melhores co-autores da história da música contemporânea, comparável somente a dupla Mcartney e Lenon.

Com poesias que facilmente se encaixariam em qualquer outro estilo, The Libertines conseguiu unir poesia, música e o glamour boêmio. Uma das primeiras bandas que, já sob a chancela de uma grande gravadora, disponibilizavam suas músicas antes para download gratuito, e só posteriormente as vendia em álbuns.

Destaque especial para “Boys in The Band”, “Death on The Stairs , “The Good Old Days”,” e o hit “Up The Bracket”.

Poderia me alongar em infinitas tentativas de explicar este som, mas já me alonguei demais nesta análise e deixarei isso com Rogues e Dr. Zappia (mesmo sabendo que, muito provavelmente, não concordarei com suas análises).

Por fim: esqueça todas as merdas que você já leu ou ouviu sobre Pete Doherty e escute este Álbum.